Africa Habitat | Seminário Final 11 a 15|07

evento . Seminário Final 11 a 15|07

Seminário Final Africa Habitat

FAUL, 11 a 15 de Julho de 2022

Cartaz . Programa

Conteúdo das Sessões

Sessão Especial

dia 12 . terça-feira . 09:30

Instalação Artística Kubanga Kukatula

Kubanga Kukatula’ significa “montar e desmontar” em kimbundu, referindo-se à condição de transitoriedade do percurso de vida dos artistas angolanos Lino Damião e Nelo Teixeira, ambos ex-moradores do bairro da Chicala, em Luanda. É um projeto de criação artística e pesquisa, centrado em residências, produção de obras e exposições, com curadoria de Paulo Moreira. Seguindo um processo de exploração do arquivo ‘Observatório da Chicala’ e períodos de residência entre o Porto e Lisboa, a exposição apresenta um corpo de trabalho sobre a identidade e memória dos artistas. Recria vivências e experiências de informalidade em Luanda, que refletem sobre como a arquitetura e o espaço urbano se ‘vão fazendo’ na capital de Angola, num contínuoe incessante esforço coletivo

Lino Damião (Luanda, 1977) é artista visual e trabalha principalmente nos formatos de pintura, fotografia e gravura. Frequentou o curso de desenho e pintura no Ex-Barracão e cursou pintura na União Nacional de Artistas Plásticos. É membro fundador da cooperativa Pró-Memória dos Nacionalistas e membro da UNAP. Participou em diversas exposições individuais e colectivas, em Angola, Cabo Verde, Macau e Portugal, das quais se destacam ‘Lelu Kizua’ no Galeria Espaço Espelho D`Água, Lisboa (2021), ‘Mukandas da N’Guimbi’, Arquiteturas Film Festival Lisboa (2021), Trilogia ‘Restos, Rostos e Rastos’ Camões, Centro Cultural Português, Luanda (2018, 2017 e 2016), ‘Commuting, Os da Banda’ no Espaço Espelho D`Água, Lisboa (2016); ‘La Paragem’, Lisboa (2012); participou no festival Literário, Rota das Letras, de Macau (2012); Feira de Arte Contemporânea de Lisboa (2010); l Trienal de Luanda (2007), entre outras.

Nelo Teixeira estudou pintura e escultura nas oficinas da UNAP, e especializou-se em cenografia e carpintaria. Esta arte foi-lhe ensinada no seio familiar, onde aprendeu a esculpir máscaras em madeira de acordo com os princípios da arte ancestral angolana. O olhar artístico de Nelo Teixeira volta-se para os temas ambientais e sociais, e expressa-se através da incorporação nas suas obras de materiais comumente considerados, no mundo contemporâneo, como “lixo”. Desde 2000, tem vindo a expor regularmente e construiu também a cenografia de inúmeras peças teatrais e cinematográficas. As suas obras estiveram expostas no Pavilhão Angolano na Bienal de Veneza 2015 e em diversos outros espaços culturais em Lisboa, Milão e Angola.